A Selenite ou Pedra Lunar
A Selenita (português brasileiro) ou Selenite (português europeu) tem nome etimologicamente nascido do grego selēnē ou lua. A selenita é uma variedade de gipsita. Quimicamente é sulfato de cálcio hidratado e é um mineral natural que é encontrado em rocha pura (branco translúcido) e com estrias definidas. Existe em diferentes cores e formas. Pode ser encontrado em toda a Europa, México, e em minas no sudoeste dos Estados Unidos.
A utilização quotidiana da selenite
É o sulfato mais comum, ocorrendo em evaporitos ou como camadas interestratificada com folhelhos, calcário e argila. Presente também em meteoritos com grande abundância, é ainda presença constante nas pedras trazidas do nosso satélite natural: a Lua.
A selenite é amplamente usada na fabricação de cimento, mas é também o sulfato mais utilizado para a fabricação de ácido sulfúrico, cerveja, moldes para fundição, giz, vidros, esmaltes, gesso, como desidratante, aglutinante, corretivo de solo e na metalurgia tem um papel preponderante.
O poder místico da selenite
Sendo a selenita uma forma cristalizada de gipsita é imensamente mais poderosa que esta. É formada pela evaporação da água salgada em lagos ou mares interiores. Estando intimamente ligada com a água e com o sal é perfeita para trabalhar com o corpo emocional ou campo psicológico.
As funções principais da Selenita são a limpeza e energização de outros cristais, o apoio à meditação, o desenvolvimento da telepatia e clareza mental e acima de tudo o poder terapêutico como elemento massajante ou como energizador de espaços.
É uma pedra fundamental para quem trabalha com cristais pois limpa e energiza todos os outros cristais, para além de ambientes e pessoas. A selenita regista acontecimentos ocorridos na sua presença, pelo que, recorrendo à meditação, se pode conhecer a verdade de uma situação. Ela é muito sensível pelo que atitudes negativas perto dela podem dar azo a que se parta. Também é uma pedra maleável pelo que ela própria pode alterar a sua matéria física, curvando-se e, mais tarde, voltando à forma inicial.
Muito basicamente, selenite é gesso. É um dos cristais mais macios e foi, desde cedo, colocado ao serviço da arte e da espiritualidade. Na Síria foram encontradas peças datadas do final do 4º milénio a. C., algumas representando divindades. Surgem por toda a antiga Mesopotâmia, Grécia e, mais tarde, nos territórios do Império Romano. O nome “alabastro” deriva da cidade grega de Alabastron onde se fazia a extração deste mineral desde o sec. III a. C..
A Rosa do Deserto é uma formação especial que surge quando a selenite se conjuga com a areia, originando belas rosetas que têm inspirado paixões e lendas. Como os Antigos souberam constatar, a selenite tem atributos lunares – é uma pedra que protege a família, relacionando-se especialmente com a fertilidade, com a gravidez e com a amamentação. Como todas as pedras claras, também estimula os chakras superiores, em especial o chakra da coroa, podendo ser uma excelente ferramenta para religação com os planos mais subtis da existência.
Algumas aplicações no campo físico conhecidas
- Alinha a coluna vertebral e melhora a flexibilidade.
- Estimula a fertilidade tanto nas mulheres como nos homens.
- Combate o nervosismo e a insónia.
- Acalma o sistema digestivo.
- Efeito muito positivo nos orgãos reprodutores
- Colocada em casa, neutraliza os efeitos nocivos das radiações provenientes de aparelhos eléctricos e cursos de água subterrâneos.
Algumas aplicações no campo psicológico conhecidas
- Inspira os pensamentos, pois influi directamente sobre a intuição e a criatividade, sendo útil em locais de trabalhos que exijam criatividade e concentração criativa
- Combate bloqueios e fobias, sobretudo quando relacionados com a sexualidade e procriação.
- Ajuda à tomada de consciência de sentimentos recalcados, bem como o ultrapassar de situações conflituosas
- Reforça os laços com todas as formas de vida e apura a consciência ecológica.
Algumas aplicações no campo etéreo conhecidas
- Ajuda na co-criação individual e colectiva.
- Promove a vidência astral.
- Promove a tranquilidade, a clareza mental e e cria uma atmosfera de ligação com a energia do amor.
- É usada para cristalomancia.
- Excelente para meditação.
- É usada para a libertação de energias estranhas ao nosso campo etéreo, commumente ditas como entidades aprisionadas ou vulgarmente conhecidas como “encostos”.
- Melhora as capacidades intuitivas e telepáticas.
- É uma pedra importante no xamanismo pois facilita a viagem e comunicação tanto com os Seres de Luz como com a Terra e o Cosmos.
Para práticas metafísicas, o uso desta pedra cura, mesmo sem a devida orientação e formação, pode ter resultados impressionantes. Pode e deve ser usada em conjunto com uma pedra de terra, como a Hematita ou Pedra Boji.
Como energizar outros cristais com uma selenite
Podemos limpar um cristal colocando-o o mais junto possível da selenita por uns minutos (em cima, dentro, ao lado). A selenita tem a energia interna e circular em forma de espiral e esta energia sai de forma linear, portanto se quisermos limpar apenas uma pedra é só colocá-la na frente da selenita mas se quisermos limpar várias pedras ou um ambiente, devemos colocar na frente da selenita um cristal de quartzo, como catalizador. Este receberá a energia dela e distribuirá esta energia em várias direcções. O cristal de quartzo também tem a energia interna em forma de espiral, mas esta sai em diversas direcções.
É excelente para limpar pedras como a malaquita que não reage bem ao sal e portanto sua limpeza nunca deve ser feita através do processo água / sal tão habitual.
Cuidados a ter com esta pedra
Como dito acima, a selenite é especialmente macia, tem uma dureza de 1,5 – 2 (numa escala de 1 a 10) e é solúvel, pelo que nunca deve ser deixada em água ou sujeita a humidade prolongada. Também não resiste a abrasivos nem a sal sendo por isso de evitar qualquer limpeza que envolva sal e/ou agua. A forma mais segura de limpar esta pedra é por defumação, fuocos bio-energéticos ou visualização.
Também a solarização, como forma de limpeza deve ser evitada, a não ser que por períodos nunca superiores a trinta minutos.