Bast e a Fertilidade
Na mitologia Egípcia Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para “gato”) é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protectora das mulheres grávidas também tinha o poder sobre os eclipses solares e lunares. Como amuleto é usado ao peito ou como estatuária de decoração.
Deusa egípcia de forma animal, quando é representada como gato, ou antropomorfa, com cabeça de gato e corpo humano.
Originariamente, Bastet era representada com a cabeça de um leão que mais tarde se transformou em gato. Quando representada com aspecto de gato, acredita-se que é selvagem, dado que não há constância da existência de gatos domésticos até ao Império Novo. Na sua forma antropomorfa, leva sobre a sua cabeça um toucado, um colar à volta do pescoço e um brinco de ouro, em forma de argola, nas orelhas ou no nariz. Também costuma ser representada com um cesto no braço, no qual, em algumas ocasiões, guarda os seus filhotes. Na mão direita costuma aparecer com um sistro e na esquerda com um colar, cuja cabeça representa a de uma leoa, talvez para manter essa iconografia originária (leoa, e não gato). Pode aparecer sentada num trono, embora o normal é que se represente de pé.
Os gatos egípcios eram uns felinos especialmente protegidos por serem parentes da deusa Bast. Esta deusa oferecia à humanidade os dons da fertilidade e os egípcios rendiam-lhe homenagem adorando os gatos; por essa razão quando um gato morria era enterrado com uma grande cerimónia e era embalsamado para facilitar o seu renascimento.
O nome de Bastet é comum na II e na III Dinastia, especialmente durante os reinados de Hotepsejemuy e Nineter, conhecida como “A dos copos de unguentos” (estes copos têm o nome de “Bas”, hieróglifo ao que se acrescentou o feminino “t” para se referir à deusa.)
É mencionada nos textos dos Sarcófagos, relativamente a um dos ciclos da transfiguração do rei, como vigilante junto a Osíris ” Bast… está aí para te guardar até que a terra se ilumine e descendas ao inferno” , nos textos das Pirâmides.