Vampiros Energéticos (parte 1)
Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interacções com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.
É importante citar que nos dias de hoje, embora se assista a um acordar mais acentuado, as ‘sobrevivências energéticas’ a que estamos sujeitos estão por todo o lado. Vampirizar energia é o acto de sugar energias de pessoas, animais, plantas, etc.
São muitos os factores que possibilitam este processo: carências afectivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nossos corpos físico, mental e espiritual. À medida que gastamos a carga energética vital, ela deve ser reposta através dos mecanismos naturais de recomposição (respiração, solarização, sono, alimentação, absorção de energia através dos cristais).
A reposição desta carga energética vital, na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida num estado prazenteiro e saudável, depende de vários factores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das emoções.
Uma parte da energia que precisamos, obtemos através da alimentação e respiração (cerca de 10%) e esta é de facto energia que é aplicada ao nível do corpo físico maioritariamente. Outra parte, através da sono e solarização (cerca de 20%), destina-se a consumo dos corpos físicos e mentais… mas a maior parte de energia que precisamos é aquela que vem através do fluido cósmico universal (cerca de 70%) e é apreendida pelos nossos chakras.
Um Vampiro Energético é uma pessoa que tem necessidade de energia vital e não consegue absorvê-la naturalmente. Por um mecanismo frequência vibracional, o vampiro aproxima-se de pessoas que têm boa carga de energia vital. Sempre que nos aproximamos de outra pessoa ocorre uma simbiose energética, por isto estamos permanentemente a trocar energias com outras pessoas tanto com as que vivem em nossa casa, no ambiente de trabalho ou em locais públicos. Assim estabelecem-se os mais variados tipos de combinações energéticas que influenciando o campo energético um do outro vão ao nível da aura e dos chakras quando a protecção é baixa.
Quando em contacto com um Vampiro Energético, este praticamente não terá energia para trocar, assim absorvem a energia do outro e, por estarem debilitados, metabolizam e consomem toda energia absorvida e não sobra nada para devolverem à simbiose com a outra pessoa. E toda energia que o vampiro absorver será metabolizada e consumida pelos seus organismos físico e mental e energético, ou seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um défice energético na outra pessoa.
IDENTIFICAR VAMPIROS ENERGÉTICOS
Pessoas física e psicologicamente sadias e equilibradas nutrem-se, directamente, nas fontes naturais de energia e por processos também eles puros. Contudo, as pessoas desequilibradas que por terem perdido o contacto com sua própria natureza interna mais profunda, perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam para sobreviver, por em prática um hábito ou vício: vampirizar a energia vital de outras pessoas o que as torna um Vampiro Energético.
As características de um vampiro são muitas, mas destaca-se o egoísmo desequilibrado. Quanto mais a pessoa estiver voltada para si mesma, mas sem se conhecer, sem se dar valor ou respeitar, tão concentrada em si, nas suas dores, ânsias, pânicos e manias esta terá dificuldade em estabelecer contacto com fontes naturais de nutrição energética e maior será a tendência para vampirizar energia vital dos outros.
O egoísmo desequilibrado é o resultado de um processo que pode ter início na infância (num pós-traumático de perdas ou até oriundo de outras vidas às quais estamos alheios) e não podemos descartar a possibilidade do no meio em que convivemos também os ter, pois existem certos comportamentos condicionantes que “viciam” a pessoa a se tornar um necessitado energético.
Não é uma tarefa fácil identificar um Vampiro Energético, até porque a maioria deles têm um laço afectivo com a vítima. Até porque este grau de afectividade é um caminho mais rápido de se constituir um Vampiro Energético, pois por afectividade doamos mais energia com maior constância para alguém em défice e assim o outro vicia-se na nossa energia. Na verdade só existe vampiro se existirem os que se dispõem a serem vítimas.
É importante referir que a maioria destes vampiros não tem a consciência objectiva de o ser, apenas subconscientemente têm a noção de que o que faz lhe traz prazer… ou energia!
TIPOS BÁSICOS DE VAMPIROS
- Vampiro Insconsciente: são pessoas que fazem perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com propósito de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isto, criticam este aspecto da vida do outro e se esta estratégia der certo a pessoa criticada é vampirizada, passando a dar atenção às críticas e cria-se um vínculo simbiótico e o criticado passa a transmitir energia para o vampiro enquanto a conversa se mantiver.
- Vampiro Semi-consciente: é uma pessoa que conta muitas coisas horríveis que aconteceram com ele e insinua que todos são responsáveis pela situação em que se encontra, menos ele, é claro. Esta pessoa está a tentar envolve-lo num sentimento de pena e de forma passiva começa a vampirizar energia. Geralmente encontra-se este vampiro dentro da família e tenta sempre demonstrar que a outra pessoa não está a fazer o suficiente para ajudá-lo e o outro sentindo-se culpado fornece energia em catadupa.
- Vampiro Consciente: são pessoas que chegam à vida da vítima como se fossem o “salvador da pátria”, aquele que se importou pela vítima em um certo momento de fragilidade. Este tipo de vampiro mostra-se forte e começa a orientar com atitudes de manipulação com objectivo de manter presa a ele. Este é o mais comum e perigoso, pois geralmente são manipuladores conscientes. Na verdade eles precisam de energia das presas, então fazem manipulação para que a vítima receie afastar-se. Este tipo de vampiro chega ao extremo da ameaça de agressividade ou ameaça de abandono. A vítima passa a achar que sem o vampiro não vive e começa a dar importância a este tipo de padrão vibracional como uma simbiose e assim o parasita vampiro atinge o objectivo.
EVITAR O VAMPIRISMO
Ninguém nasce um Vampiro Energético, mas pode tornar-se um deles muito facilmente. Todos nós, por um lado, somos naturalmente dotados de mecanismos de defesa contra perda de energia vital e agimos como vampiros momentâneamente.
Este é um processo natural quando funciona de forma natural em que ambos ou o grupo beneficia com a interacção energética. Mas quando perdemos a posse e controle de nosso centro de gravidade, quando por stress, cansaço, tristeza, depressão, mania, frustração, neurose ou outro estado de embriaguês mental/física projectamos para fora de nós mesmos, alteramos e debilitamos a estrutura do corpo subtil, tornando-o permeável a invasores. É uma questão de padrão vibracional. Assim tornamo-nos presas fáceis dos vampiros de energias, porque aceitamos as provocações com facilidade e isto vincula a energia à energia (ou falta dela) deles.
Não há necessidade de se afastar fisicamente do Vampiro Energético, até porque a maioria deles se encontra na nossa família, círculo de amizades e até nos relacionamentos afectivos. Mas podemos nos proteger deles, mudando o nosso padrão vibracional para que a sincronicidade (simbiose) energética se rompa. As relações podem continuar se assim conseguirmos romper o ciclo e o vampiro pode continuar um vampiro, mas não da nossa energia.
A melhor forma de nos defendermos deles é identificá-lo, geralmente isto acontece um bom tempo depois que percebemos que há algo errado.
No nosso campo vibracional de energias subtis possuímos centros de entrada e saída de energias, conhecidos como chakras. É através dos chakras que regulamos a nossa energia, é por eles que nos alimentamos de energia vital. Não existe um limite para a quantidade máxima de cargas energéticas. Quanto mais, melhor… teremos mais vida activa.
A principal defesa está em observarmos os nossos sentimentos e controlarmos as emoções.
Quando temos bons pensamentos estamos sempre a produzir energia defensora capaz, quando alteramos estes bons pensamentos em maus momentaneamente, vamos decrescendo a um nível intermédio. Agora, quando a maior parte do tempo cultivamos maus pensamentos e emoções, o nosso nível de fluído vital fica no nível mínimo, logo seremos presas fáceis.
NÃO SE TORNE VAMPIRO
- Humor: Observe as mudanças de humor drásticas que dependem do nível da sua energia pessoal e pode ir rapidamente de um estado de excesso de energia, feliz, bem disposto e saudável para o extremo depressivo. As pessoas que têm esta tendência, precisam procurar uma ajuda terapêutica para se entenderem melhor e recuperarem possíveis chakras com problemas.
- Depressão: Observar seus estados de flutuação baixa como na depressão, pré-depressão ou esgotamento… a baixa de energia que faz com que se procure alguém que tenha pena de si ou que cuide de si ou dê colo, neste caso a ajuda terapêutica é também importante mas é um facto que o apoio farmacológico pode ser determinante no controle e iniciação da recuperação.
- Vampirizado em Exclusivo: se de alguma forma possui um ou mais vampiros que o vampirizam de forma constante e que coexistem num estado de parasita de longo termo, é apenas normal que por sua vez se transforme num vampiro também. Cuide disto, evite chegar ao extremo de ser vampirizado ao ponto de não recuperação natural. Respeite-se, tentando elevar o seu padrão vibracional através do reconhecimento de seus próprios valores. Procure ter satisfação por si e a sua vida. Parabenize-se pois mais ninguém o vai fazer!
Em conclusão, quando começamos a apreciar a beleza, a admirar detalhes e prestar atenção a tudo e a todos, passamos a contemplar o princípio da emoção do amor. E quando chegamos a um nível em que sentimos as energias de amor vindas de outras pessoas, poderemos mandar a energia de volta.