Osteopatia é uma ciência e filosofia criada nos Estados Unidos, no fim do século XIX, pelo Dr.Andrew Taylor Still, nascido em 1828 no Estado da Virginia, e que visa a globalidade, baseada na harmonia, no equilíbrio e na normal mobilidade da arquitectura osteomuscular.
O principal foco da Osteopatia é restaurar a função para que haja uma melhor qualidade de vida do ser humano.
Mas o que podemos nós saber mais sobre a osteopatia?
É um tratamento manual baseado no conhecimento profundo da anatomia, fisiologia e biomecânica do corpo. Tem como função restaurar o equilíbrio da mobilidade sem dor uma vez que o movimento é a base de todo o funcionamento do nosso corpo.
As únicas ferramentas do osteopata são as mãos e a sua concentração. Para que as várias estruturas anatómicas sejam elas densas (ossos), moles (viscerais, fascias, músculos, ligamentos, tendões …) ou fluidas (sangue, linfa, liquido cefalorraquidiano …) se possam movimentar normalmente restituindo uma boa mobilidade articular.
A osteopatia vê o ser como um todo sendo uma terapia holística cada vez mais utilizada nos dias de hoje. A estrutura governa a função e cada função do nosso organismo seja ela (respiratória, digestiva, cardíaca, de locomoção ou psicológica …) apoia-se em elementos estructurais anatómicos. Se essa estrutura (esqueleto) está desalinhada (em disfunção mecânica) é previsível que aconteça uma compensação de tecidos que impedem o movimento normal, desencadeando assim uma descompensação contínua.
Homeostase: É a faculdade que o organismo possui para reequilibrar a suas tensões constantes (tensão arterial, regulação térmica, secreções hormonais e defesa imunitária …). O osteopata apenas vai desencadear e facilitar esse processo de auto regulação através das suas intervenções
O paciente é avaliado de forma global onde a causa da lesão é a principal preocupação e não as suas consequências. A origem da lesão primária é fundamental, pois sabemos que as lesões geram adaptações e compensações que se não forem travadas despertam dor e desconforto. Quanto mais cedo se actuar no tratamento da disfunção osteopática melhor será o seu prognóstico.
Algumas das mais comuns indicações são:
Entre as contra-indicações estão os reumatismos inflamatórios, cancro, fracturas e vertigens por insuficiência vertebro-basilar, osteoporose avançadas, AVC e trombose.
O osteopata utiliza uma técnica específica para cada tipo de tecido e de lesão a partir do seu exame inicial: